Que pais é esse? Boato de nova invasão à escola em Realengo

Depois de uma longa pausa forçada (mais uma vez) estou de volta. Como é de se esperar, muita coisa mudou, por que muita coisa aconteceu e não estou falando da morte do Osama, nem muito menos da morte da Lacraia. Estou falando de um novo cenário, um novo ato no teatro da minha vida. Dessa vez não vou justificar minha ausência nem prometer que não vou mais para, “melhor não fazer promessas, que fazer e não ser fiel ao que se prometeu”, como podem perceber, andei lendo a Bíblia, para ver se conseguia me livrar do peso que foi simplesmente existir nestes dias. Pensei em voltar mais engraçado, a gente até tenta ser engraçado, eu tentei, juro que tentei, mas a manchete nos sites de notícias essa manhã deu o gosto amargo a estas minhas palavras, e dizia:

Pais se aglomeram na Escola Tasso da Silveira após boato de nova invasão


Quarenta dias depois do massacre, outro animal armado se aproxima da escola onde tudo faz lembrar as crianças assassinadas, o sangue derramado, os sonhos destruídos e corações de mães e pais que amargam a dor de verem seus filhos partirem antes deles, desobedecendo ao ciclo lógico da vida, ele ameaçou a ex-namorada de 17 anos, aluna da escola.
“Que país é esse?” Que homens são esses? O que significa a dor do outro? Confesso que me deu nojo do homem que se importando apenas com o “coração” partido por terminar o namoro faz soar a sirene do desespero no coração dos pais que se aglomeraram em frente à escola após boato de nova invasão ao lugar onde o pânico ainda impera. Três perguntas: Pode ser chamado de homem essa coisa? E que coração partido? Ele tem coração? E não é prioridade dele, de homens como Hitler ou Osama Bin Laden, cheguei â conclusão depois de contemplar a humanidade do século XXI que o homem está sofrendo uma terrível mutação, alguns estão nascendo sem coração.
FONTE: R7

Final feliz! O cara foi detido... Mas estamos no Brasil onde o limite da lei é o dinheiro que você pode pagar. O garotão pagou fiança e amanhã já pode tentar matar a garota de novo, talvez com sucesso, pena que se a menina morrer não vai poder pagar para viver novamente. "Pode um negócio desse?"

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